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Sou professora da ECI/UFMG e meu objetivo para este Blog é criar um canal de comunicação alternativo com meus alunos e amigos reais e virtuais... :)

sexta-feira, 24 de julho de 2020

ARCA: BIBLIOTECA VIRTUAL TEMÁTICA EM ARTES E ANTIGUIDADES

Conheçam as BASES DE DADOS DA ARCA: BIBLIOTECA VIRTUAL TEMÁTICA EM ARTES E ANTIGUIDADES, construídas utilizando-se o software greenstone.

Navegue pelos inúmeros links ou pontos de acesso desta Biblioteca Virtual, visitando museus, galerias de arte, arquivos, bibliotecas, palácios, entre outras instituições nacionais e internacionais dedicadas a essas áreas do conhecimento humano, que se encontram dispersas pela Internet.
Pesquise em suas coleções e diretórios, aqui reunidos e organizados em bases de dados referenciais ou bases de dados em textos completos.
A estrutura organizacional da ARCA reflete processos criteriosos e científicos de identificação, seleção e tratamento da informação. Observa, portanto, certos preceitos estabelecidos para a construção de unidades de informação de boa qualidade.
As bases de dados da ARCA conduzem à informação e ao conhecimento acerca de fontes de informação pessoais e impessoais, representadas nas diversas coleções integrantes desta Biblioteca.
Pesquise e visualize textos e imagens. Ouça sons, leia (nas linhas e entrelinhas) e compartilhe informações e conhecimentos através da ARCA, que foi construída especialmente para os amantes da arte e da cultura universais.
E, neste endereço https://arcajuliagsufmg.com.br/  você poderá visitar o site desta biblioteca virtual especializada, acessando outras bases de dados e demais informações já disponibilizadas, além de conhecer detalhes do projeto que deu origem a esta unidade de informação. A ARCA é fruto dos resultados obtidos em minha tese de doutorado em Ciência da Informação, concluído na Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Ciência da Informação, intitulado: Fontes de Informação em Artes e Antiguidades: proposta de um modelo de análise e de categorização.                                                                         

terça-feira, 2 de abril de 2019

MEDALHA PROFESSORA ETELVINA LIMA 2019


 Sinto-me muito honrada, feliz e agradecida por ter sido a bibliotecária mineira agraciada com este maravilhoso prêmio:


 “Medalha Professora Etelvina Lima - 2019”




Minas Gerais:
Categoria Pessoa Física:

Em Minas Gerais a mais votada para essa categoria foi à bibliotecária Júlia Gonçalves da Silveira, formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (1979)  mestre (1991) e doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Atualmente é professora adjunta aposentada na Escola de Ciência da Informação da UFMG.
Sua indicação para concorrer à Medalha está relacionada à sua atuação como bibliotecária/documentalista  no Sistema de Bibliotecas Universitárias da Universidade Federal de Minas Gerais, onde foi responsável pela implantação do  Portal de Periódicos da CAPES. Além disso, foi precursora do tema de acessibilidade.em bibliotecas universitárias.



Informações retiradas do blog do Conselho Regional de Biblioteconomia - 6a. Região. - CRB-6.
Acesso em: 02 abr. 2019




terça-feira, 12 de março de 2019

REFLEXÕES SOBRE A PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIO



REFLEXÕES sobre a profissão de BIBLIOTECÁRIO
Júlia Gonçalves da Silveira*
Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e, quem sabe, necessárias. Destruído esse habitat, a vida vai se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir. (RUBEM ALVES, 1985).
A profissão de bibliotecário, para aqueles que desconhecem a missão, a natureza do trabalho e atribuições que cabem a esse profissional na sociedade, pode ser entendida ou estereotipada como limitante, singela, monótona e desprovida de desafios. Em determinados contextos sociais, notadamente naqueles em que a educação não constitui prioridade que motive ou possibilite o desenvolvimento pleno e ideal das pessoas, das organizações sociais ou das comunidades, a vida das bibliotecas e, em consequência, a dos bibliotecários, vê-se atingida por desafios e lutas de sobrevivência.
O bibliotecário, quando disposto e preparado para exercer bem os seus diversos papéis, incluindo o de agente de mudança social deve integrar as funções da biblioteca e da informação às demais ações vitais da sociedade. É consenso universal que a informação se constitui em insumo básico para a geração de conhecimentos. Ela pode auxiliar em soluções de problemas que afligem o homem e as organizações integrantes da sociedade. Mola propulsora de desenvolvimento pessoal e organizacional, a informação é matéria-prima do trabalho cotidiano do bibliotecário, a quem cabe conhecer profundamente os seus diversos suportes, canais de veiculação, tipologia e características das mais diversas fontes de informação nacionais e internacionais para realizar atividades inerentes a sua profissão. Atividades que envolvem identificação, seleção, tratamento, conservação preventiva, disseminação e maximização de uso das informações organizadas e disponíveis nas bibliotecas contemporâneas reais ou eletrônicas.
Os registros do conhecimento humano e as formas de comunicação evoluíram. Talvez aí esteja a pista de novas possibilidades, de abertura de campos emergentes para inserção do bibliotecário, a quem, ao longo da história, sempre coube a função de identificar, selecionar, organizar e disseminar informações.
Os avanços tecnológicos propiciam a concretização de instrumentos que podem facilitar ou impedir a evolução de seu trabalho e de sua forma de executá-lo. Acompanhando a evolução do mercado de informação, com postura crítica em relação não apenas a esse mercado, mas diante de sua inserção individual e coletiva na sociedade, a tendência do profissional bibliotecário é sobreviver e progredir.
Em 1945, em artigo clássico intitulado As we may think, Vanevar Bush já previa a necessidade do “indicador de pistas, pessoas que têm prazer em encontrar pistas úteis no enorme volume do registro comum”. Estaria prevendo a necessidade de bibliotecários e/ou profissionais encarregados de gerenciar o caos de informações não organizadas? O volume e a variedade de informações disponibilizadas pela internet que, paradoxalmente, podem trazer sérias dificuldades para seus usuários, constituem campo fértil e promissor para aqueles profissionais que dominam tecnologias de organização e de tratamento da informação.
Interferir e auxiliar em processos de formação de competência informacional é, a nosso ver, uma das funções mais nobres dos bibliotecários, pois seu trabalho envolve a educação de usuários de informação, instruindo-os e auxiliando-os em processos de formação de habilidades para o uso adequado, bem como na avaliação de conteúdos constantes do universo informacional.
Acredito que sua missão deverá centrar-se na utilidade social das bibliotecas ou de unidades de informação reais ou virtuais, e na contribuição pessoal que poderá prestar ao desenvolvimento de pessoas e organizações que necessitam de informação para preparar seu trabalho, solucionar problemas, praticar o lazer e entretenimento, entre outras ações.
Concordo com autores, como Guinchat e Menou, que defendem em sua obra Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação que não existe um novo profissional da informação, e sim o profissional da informação que lida com novas tecnologias e com contextos de organização das empresas e das entidades públicas, interagindo com outras formas de gerenciamento, planejamento e avaliação de resultados.
Durante a chamada “era industrial”, as pessoas iam “fisicamente” às bibliotecas. Hoje, na era da tecnologia, da informação e do conhecimento, as bibliotecas, mais do que nunca, precisam ir à comunidade, o que pode ser viabilizado por meio de gama enorme de instrumentos de comunicação. As bibliotecas atuais devem ser compostas de materiais reais e virtuais e adotar formas diversificadas de acesso ao conjunto de tecnologias e recursos informacionais internos e externos. O ponto básico a se considerar não deve ser a tecnologia em si mesma, mas a possibilidade de intermediar acesso à informação de forma mais ágil, eficiente e eficaz e de atender necessidades de pessoas, inclusive promovendo o seu papel de bibliotecário-educador, levando-as ao letramento, alfabetizando-as e dotando-as de competência informacional.
Sua missão deverá centrar-se na utilidade social de seu trabalho, na contribuição como agente mediador de necessidades de informação de usuários que buscam ou esperam que a biblioteca possa atendê-los, interferindo positivamente no processo de crescimento dos seres humanos.
O futuro da profissão e das bibliotecas parece claramente condicionado às respostas que profissionais e instituições puderem dar aos anseios e demandas das sociedades de seu tempo e do futuro. Cabe ao bibliotecário contemporâneo zelar pelos destinos de sua profissão e pelas oportunidades de ampliação de seus espaços de trabalho no mundo real e no ciberespaço.
*Professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da Escola de Ciência da Informação da UFMG (agosto de 2006 a dezembro de 2017).
*Bibliotecária/Documentalista da Universidade Federal de Minas Gerais (agosto de 1982 a julho de 2006).

OBS.: Compartilho este texto que publiquei no Boletim da Universidade Federal de Minas Gerais, em 2011. Reafirmo o que penso sobre a temática, em foco, e acrescento a minha preocupação no sentido do papel social que deve ser assumido com muito vigor e responsabilidade pelos bibliotecários, profissionais da informação, no contexto nacional e internacional, de modo a contribuir e lutar pela manutenção e desenvolvimento de instituições sociais e educacionais, a exemplo das universidades públicas e gratuitas, organizações culturais, institutos de pesquisa, entre outros órgãos similares. Inquestionavelmente, neles ocorrem a geração de conhecimentos, o ensino, a educação, as pesquisas, a produção técnico-científica, responsáveis pelo literal desenvolvimento científico, tecnológico e social dos países, de modo geral e, em consequência, dos povos que neles habitam... 
Acesso em: 12 mar. 2019.

terça-feira, 4 de setembro de 2018



Crianças participantes da oficina educativa: "Autores e seus livros", realizada em 2017, junto ao Projeto Vida Padre Gailhac, Bairro Lagoa. BH, MG. Projeto: ARCA: Biblioteca Virtual Temática em Artes e Antiguidades a Serviço da Educação Cultural, Lazer e Entretenimento Sociais. Coordenadora: Profa. Júlia Gonçalves da Silveira, Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Apoio: UFMG/PROEX.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

POLÍTICA DE PERIÓDICOS PARA MINAS GERAIS

A divulgação da Política de Periódicos para o Estado de Minas Gerais aconteceu oficialmente no dia 15 de setembro de 2017, no auditório do prédio do Memorial Minas Gerais Vale, localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, MG, associada às solenidades do evento: Inova Minas FAPEMIG 2017.

Esta política foi definida a partir de pesquisas e diagnósticos do estado atual das publicações técnico-científicas existentes no âmbito desse Estado, sob coordenação do Prof. Dr. Sérgio Dias Quirino, da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, visando a melhoria da performance, o aumento da visibilidade dessas publicações e a internacionalização dos periódicos mineiros. Além disso, objetiva essencialmente subsidiar a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG em processos de tomada de decisões relacionadas ao fomento/apoio ao acervo mineiro de periódicos científicos.

Ancorada nos princípios de excelência e inclusão, esta Política de Periódicos prevê sete ações independentes e complementares, que são:
  • criação e manutenção de um portal de periódicos científicos;
  • elaboração e atualização de um diretório dessas publicações do Estado;
  • apoio à institucionalização dos periódicos;
  • apoio à formação dos editores e do corpo técnico envolvido na edição dos periódicos;
  • incentivo à ação de editores como agentes no processo de internacionalização da produção científica e tecnológica;
  • incentivo e acompanhamento dos processos de indexação dos periódicos do Estado em Serviços de Indexação e Resumos nacionais e internacionais;
  • Incentivo à comunicação e divulgação da ciência e tecnologia.  
Nesta mesma solenidade de divulgação da Política de Periódicos, aconteceu o lançamento do Portal Periódicos de Minas, plataforma digital de livre acesso, na qual os títulos de periódicos nela constantes podem ser conhecidos e consultados gratuitamente.

Neste Portal também pode-se obter informações sobre eventos, matérias jornalísticas, entre outras temáticas relativas a periódicos científicos e instruções para utilização do próprio Portal, de modo geral, para o cadastramento de periódicos. Disponibiliza ainda um espaço para que editores, nele  cadastrados, possam debater e trocar informações e ideias, assim como compartilhar experiências e práticas bem sucedidas relacionadas à gestão de publicações periódicas científicas.



Sinto-me honrada e feliz pela oportunidade de integrar o Grupo de Trabalho da Política e do Portal Periódicos de Minas, coordenado pelos colegas professores Sérgio Dias Cirino e Luciano Mendes de Faria Filho, da UFMG, e tendo como demais participantes: Décio Gatti Júnior, da UFU; Frederico Mello Brandão Tavares, da UFOP; Júlia Gonçalves da Silveira, da UFMG; Marc Henry, da UFMG; Patrícia Goulart Tondineli, da UFMG; Priscila Reis, da FUMEC; Roberto Calazans, da UFSJ.

Parabéns especiais aos coordenadores deste imenso benefício às comunidades de pesquisas mineiras e mundiais que contarão, a partir de agora com mais uma fonte de informação em ciência e tecnologia, de acesso livre na Internet.

Parabéns especiais também à FAPEMIG E UFMG, pelo apoio e parcerias firmadas em prol do desenvolvimento e manutenção dessa iniciativa louvável e de interesse coletivo.

Parabéns especiais, da mesma forma, aos funcionários técnico-administrativos e bolsistas integrantes da Equipe Técnica e Equipe de Apoio dos projetos de pesquisa e de execução dos trabalhos, os quais colaboraram, executaram e/ou viabilizaram literalmente a construção e implantação tanto da política quanto do Portal Periódicos - Técnico-Científicos - de Minas. 



Para informações detalhadas e atualizadas sobre Periódicos de Minas acesse o endereço eletrônico:
https://www.facebook.com/PeriodicosdeMinas/
Acesso em: 18 set. 2017

Júlia GSilveira

terça-feira, 12 de setembro de 2017

OPORTUNIDADES DE ESTÁGIOS PARA ALUNOS DOS CURSOS DE ARQUIVOLOGIA E BIBLIOTECONOMIA



"A pedido do Diretor do Departamento de Planejamento e Projetos - DPP, da Pró-Reitoria de Administração - PRA, envio informações sobre oportunidades de estágios remunerados e não remunerados, disponibilizadas aos alunos dos cursos de graduação em Arquivologia e Biblioteconomia da UFMG.

Peço ampla divulgação aos discentes da ECI/UFMG.
Divulguei as vagas no site da ECI também.

Atenciosamente,
Élida Pieri
Secretária Geral
Tel.: 31 34095225"

VAGA 1
Estágio voluntário. Local: UFMG/ PRA/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E PROJETOS/ CENTRO DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS. Horário de estágio: manhã e/ou tarde. Pré-requisitos: Alunos do curso de Arquivologia ou Biblioteconomia. Atividades a serem executadas: gestão de documentos técnicos de engenharia, arquivamento físico de documentos antigos e fotografias, arquivamento digital, indexação. Enviar currículo para: projetos@pra.ufmg.br


VAGA 2
Estágio remunerado. Local: UFMG/ PRA/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E PROJETOS/ CENTRO DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS. Horário de estágio: a combinar. Pré-requisitos: Alunos do curso de Arquivologia ou Biblioteconomia a partir do 5º período. Atividades a serem executadas: gestão de documentos técnicos de engenharia, arquivamento físico e digital. Pré-requisitos: Conhecimentos básicos em informática (word e excel). Desejável conhecimentos em indexação. Enviar currículo para: projetos@pra.ufmg.br


VAGA 3
Estágio remunerado (perfil FUMP). Local: UFMG/ PRA/ DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E PROJETOS/ CENTRO DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS. Horário de estágio: a combinar. Pré-requisitos: Alunos do curso de Arquivologia ou Biblioteconomia a partir do 5º período. Atividades a serem executadas: gestão de documentos técnicos de engenharia, arquivamento físico e digital. Pré-requisitos: necessário conhecimentos em indexação e informática. Enviar currículo para: projetos@pra.ufmg.br